Que os ricos paguem pela crise!!!

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Nestes últimos tempos se escuta muito falar em crise econômica, mas será que ela nos atinge no dia-a-dia? E será que ela é só econômica? Certamente não vivemos só uma crise econômica, mas também vivemos uma crise ambiental. Não é só a economia capitalista que está em jogo, mas também a sobrevivência do planeta.

Nesses míseros cinco séculos de desenvolvimento, o capitalismo conseguiu produzir uma destruição do meio ambiente nunca vista, tudo por conta da sociedade de consumo em que tudo é descartável e acaba virando lixo poluente.

O modelo de grandes cidades também acaba criando bolsões de produção de poluição que destroem a camada de ozônio, poluem rios com seus dejetos e produzem uma quantidade incalculável de lixo não reciclado.

Além disso, no Brasil, o governo Lula, em apoio aos latifundiários, segue sendo conivente com o desmatamento da Amazônia para a criação de bois. É o agronegócio contribuindo mais um pouco para a destruição do planeta.

Junto ao caos ambiental, temos a crise econômica do capitalismo, e quem paga por ela? Os mais pobres, pois são estes que pagam mais impostos, são demitidos com o fechamento de postos de trabalho, são obrigados a trabalhar mais para recuperar os lucros dos patrões, não recebem aumento salarial com a desculpa da crise e estão cada vez mais sem acesso a serviços básicos, como saúde, educação e outros. Toda esta exploração para recuperar o dinheiro do patrão, enquanto milhares de trabalhadores estão desempregados e na miséria.

Os governos, assim como o governo Lula, estão mais preocupados em salvar os empresários, pois deram dinheiro para várias empresas que demitiram trabalhadores, como a EMBRAER. Já o governo Yeda, só se preocupa em atacar os professores e desmontar a educação no Estado, distribuindo dinheiro para empresas e se afundando em corrupção.

Esta confluência de duas crises - a econômica e a ambiental - atinge o dia-a-dia dos trabalhadores, pois somos nós que pagamos e sofremos por elas. Quem deveria pagar por elas são os capitalistas ricaços, que ganham milhares de dólares por ano explorando os trabalhadores, pagando salários miseráveis.

Para mudar isso é necessário um novo modelo de desenvolvimento humano, ambientalmente sustentável, que rompa com o capitalismo, que é atrasado e individualista, e instale uma sociedade em que a riqueza seja distribuída de forma justa, em que os produtores da riqueza sejam os mesmos que definirão a distribuição desta, produzindo-se o necessário para que se barre a destruição do meio-ambiente, uma sociedade socialista e ecologicamente sustentável.