terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Pra voar longe!

Vamos utilizar também o twitter pra no comunicar com a matrix. Ah, não esqueçam de nos seguir viu!



Buenas Muchachos!

Agenda de janeiro 2011:

15/01 - 23h Sarau do Nunca Mais no Zumbi dos Palmares(Largo da Epatur). Esta atividade é a céu aberto, portanto além de ser DE GRÁTIS, ela depende que não esteja chovendo na hora.

23/01 - 16h. Os Donos do mundo: A História no Parque da Redenção. DE GRÁTIS.

29/01 - 23:59 No último sábado do mês sempre fazemos a ResisTência e LuTa no festa Pode chegar! no Zumbi dos Palmares(Largo da Epatur). Esta atividade é a céu aberto, portanto além de ser DE GRÁTIS, ela depende que não esteja chovendo no momento.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Segue a Agenda até Novembro de 2010:

09/09 - 23h Festa da Casa de Resistência Cultural no Mr. Dam na José do Patrocínio, 824. Ingresso: R$5,00. Pré-estréia do 1º Ato de Os Donos do Mundo.

10/09 - 23:59 Estréia do 1º Ato de Os Donos do Mundo no Entre Bar na José do Patrocínio, 340. NÃO COBRAREMOS INGRESSO.

25/09 - 23:59 No último sábado do mês sempre fazemos a ResisTência e LuTa no festa Pode chegar! no Zumbi dos Palmares(Largo da Epatur). Esta atividade é a céu aberto, portanto além de ser DE GRÁTIS, ela depende que não esteja chovendo no momento.

29/10 - 23h no Entre Bar na José do Patrocínio, 340, DE GRÁTIS.

30/10 - 23:59 No último sábado do mês sempre fazemos a ResisTência e LuTa no festa Pode chegar! no Zumbi dos Palmares(Largo da Epatur). Esta atividade é a céu aberto, portanto além de ser DE GRÁTIS, ela depende que não esteja chovendo no momento.

13, 14 e 15/11 Acampamento do Pré-Vestibular Popular da Ongep. Mais informações falar com Floyd.

20/11 - 23h Aniversário do Entre Bar na José do Patrocínio, 340, com apresentações das bandas parceiras do Bar. Ingresso: R$3,00.

27/11 - 23:59 No último sábado do mês sempre fazemos a ResisTência e LuTa no festa Pode chegar! no Zumbi dos Palmares(Largo da Epatur). Esta atividade é a céu aberto, portanto além de ser DE GRÁTIS, ela depende que não esteja chovendo no momento.

Hasta la Revolucion Hermanos!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Feiras de Trocas


As Feiras de Trocas surgiram no Canadá na década de 1980 e se baseiam em princípios como da economia solidária, substituição do lucro, valorização do trabalho não alienado, cooperação, busca de uma relação equilibrada com a Terra, a valorização da criatividade das pessoas e o não fortalecimento do capitalismo.
Além disso, é um momento de descontração e alegria, aí vão mais motivos pra você participar das Feiras:

Porque participar das Feiras de Trocas:
É uma forma de reciclagem, uma oportunidade de reduzirmos a produção de lixo;
É uma alternativa sustentável e solidária de consumo, onde o valor das coisas esta na importância e no uso que damos a ela e não no preço de mercado;
É um momento de valorizar aquilo que sabemos fazer e conhecer o que os amigos fazem e que muitas vezes nem sabemos;
Para poupar grana que é sempre uma boa.

Por tudo isso é que junto com a Farofa Culinária – que acontece uma vez por mês no Entre Bar, sempre nos Domingos – vai estar rolando uma Feira de Trocas.
Data: Sempre junto com as Farofas Culinárias.
Onde: Entrebar.

Sugestão do que pode ser trocado:

Qualquer manifestação da sua imaginação!
Roupas, livros, bugigangas, comidas, bebidas,
Aulas de alguma coisa que vc sabe fazer.
Tudo o que está sobrando ou que deseje oferecer.

O que preciso levar?
Vontade e criatividade para construir essa idéia!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Pela Redução da Jornada de Trabalho

Por Karine Pacheco

É evidente que trabalhadores menos estressados, com maior convívio familiar e tempo livre para outras atividades, produzem mais, vivem e convivem melhor. Dados oficiais apontam que a maioria dos acidentes de trabalho ocorrem na segunda hora extra e o que torna mais contundente é que em torno de 50% dos trabalhadores brasileiros realizam hora extra. Reduzir a jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem reduzir os salários, é um dos projetos de desenvolvimento do Brasil, mas até que ponto isto pode se tornar realidade? Uma questão difícil de responder principalmente em um país capitalista onde, além de privatizarem serviços que poderiam ser públicos, também privatizam nosso direito de estar mais tempo em família, estudando ou garantindo, até mesmo, uma segunda renda.

Diversos setores empresariais resistem a tal mudança com alegação de que traria a prejuízos na produção, esquecendo, porém, que anteriormente a jornada de trabalho era de 48 horas caindo para 44 e os resultados foram positivos, como no final dos anos 1980 quando houve um aumento da produtividade de 84% deste período até 2008.

Com mais tempo livre para outras atividades, o nível de qualificação profissional dos trabalhadores tende a aumentar, os gastos com a saúde diminuirão, haverá mais vagas no mercado de trabalho e o incentivo à cultura e ao lazer serão mais bem absorvidos por esta classe de cidadãos que só desejam uma vida mais digna, com menos escravidão.

“Portanto, se o homem não tem a oportunidade de desenvolver e enriquecer seu conhecimento e cultura, torna-se incapaz não só de compreender o mundo que o cerca, mas também de agir sobre ele e, em uma tomada de consciência, mudá-lo”.

El Rantoncito y el Gatito




Olá amigos! Eu (Emiliano) conto neste zine minha última história, deixo a oportunidade para que, no próximo, outra pessoa conte as suas. A história que conto na verdade não é minha, mas de meu amigo Sub Comandante Marcos, de seu livro ‘‘Los otros cuentos’’. Se chama “La história del ratoncito y El gatito” é é mais ou menos assim:

“Era uma vez um ratoncito que tinha muita fome e queria comer um queijinho que estava na cozinha de casinha. E então o ratoncito foi muito decidido a cozinha para pegar o queijinho, mas acontece que se atravessou um gatinho e o ratoncito se espantou muito e correu e já não pode ir pegar o queijinho na cozinha. Então, estava o ratoncito pensando em como fazer para pegar o queijinho na cozinha e pensou e disse: - - Já sei, vou colocar um pratinho com leitinho e então, o gatinho vai tomar o leitinho porque os gatinhos gostam muito de leitinho. E, então, quando o gatinho estiver tomando seu leitinho e não se dê conta, eu vou ir à cozinha para pegar o queijinho e vou comê-lo . – Muuuito boa ideia! Disse o próprio ratoncito. E então se foi para buscar o leitinho, mas acontece que o leitinho estava na cozinha e, quando o ratoncito quis ir a cozinha, se atravessou o gatinho e o ratinho se espantou muito. Correu e já não pode ir buscar o leitinho.

Então, estava o ratinho pensando em como fazer para ir buscar o leitinho na cozinha e pensou e disse: - Já sei, vou colocar um pescado muito longe e então o gatinho vai correr para ir comer o pescado, porque os gatinhos gostam muito de pescado. E então quando o gatinho estiver comendo o pescado e não se dê conta, eu vou ir a cozinha para pegar o leitinho para colocar num pratinho e então, quando o gatinho estiver tomando seu leitinho e não se dê conta, eu vou ir a cozinha para pegar o queijinho e vou comê-lo. –Muuuito boa ideia – disse o próprio ratoncito. E então foi buscar o pescado mas acontece que o pescado estava na cozinha e, quando o ratoncito quis ir a cozinha, se atravessou o gatinho e o ratinho se espantou muito e correu e já não pode ir buscar o pescado.



E então o ratoncito viu que o queijinho que queria, o leitinho e o pescado, todos estavam na cozinha e não podia chegar porque o gatinho o impedia. E então o ratoncito disse: - Já basta! – e pegou uma metralhadora e deu muitos tiros no gatinho e foi a cozinha e viu que o pescado, o leitinho e o queijinho já se haviam perdido e já não se podia comê-los e então voltou onde estava o gatinho e o cortou em pedacinhos e logo fez um grande assado e logo convidou todos seus amiguinhos e amiguinhas e então fizeram uma festa e comeram o gatinho assado e cantaram e bailaram e viveram muito felizes. E a história começou...

Este é o final do relato e o término desta carta. Os recordo que as divisões entre países servem somente para tipificar o delito de “contrabando” e para dar sentido as guerras. É claro que existem, ao menos, duas coisas que estão acima das fronteiras: a primeira é o crime que, disfarçado de modernidade, distribui miséria a escala mundial; a segunda é que a esperança de que a vergonha somente exista quando alguém erra o passo no baile e não cada vez que nos olharmos no espelho. Para acabar com o primeiro e para fazer florescer o segundo, só faz falta lutar e ser melhores. O restante segue sozinho e é o que costuma encher bibliotecas e museus. Não é necessário conquistar o mundo, basta construí-lo de novo... Saúde e sabei que, para o amor, uma cama é só um pretexto; para o baile a música é só um adorno; e para lutar, a nacionalidade é unicamente um acidente meramente circunstancial.’’

Até a vista...


Tradução Karen Gonçalves

Contrariando a cultura

Uma vez reprimidas e ignoradas, novas formas de lidar com a família, o sexo, a natureza, a religião e a política, foram descobertas pelo movimento que contestava os padrões de uma época, considerados consumistas e conservadores, ajudando a mudar as relações de toda a sociedade: há 60 anos, surgia a Contracultura.

 Com raízes na tradição boêmia dos anos 50, nos Estados Unidos, a Contracultura começou com uma espécie de anarquismo romântico que tinha, através da literatura, desvinculação com a política tradicional americana. Pode parecer estranho, mas o termo Contracultura foi inventado pela imprensa norte-americana. A intenção era dar nome à postura de oposição aos padrões ocidentais, praticada pelos jovens por meio de manifestações e sua  relação com o anarquismo daria força a grupos marginalizados como os negros, as mulheres e os homossexuais.

Estes setores desfavorecidos da sociedade resolveram então dar impulso às manifestações dos excluídos. Tal transformação ganhou ícones como Martin Luter King, protagonista na luta pelos direitos civis, e Malcom X, que defendeu que os negros revidassem à agressão dos brancos, fomentando o surgimento do Black Power e das Panteras Negras.


    
A contracultura simbolizou o estágio da cultura diferenciada, uma cultura que não era hegemônica nem aquela padronizada pelos meios de comunicação. Até a década de 70, existiam os bairros operários com suas culturas próprias, suas formas de vestir e suas músicas, diferentes daquilo que era mais massificado, da cultura da sociedade de um modo geral.

Conseqüentemente, podemos relacionar a cultura de massa ao sistema capitalista, considerando que este é capaz de dominar todas as condições sociais possíveis. A ascensão da economia capitalista, que detém os meios de produção e o poder financeiro, foi quem sempre determinou para onde a sociedade caminha. E por isso também determinou a cultura hegemônica. Nas próximas edições do Zine, confira detalhes de como o modelo econômico mundial expandiu diversas reações da contracultura e onde entra a Circ no meio disso tudo.