Por Karine Pacheco
É evidente que trabalhadores menos estressados, com maior convívio familiar e tempo livre para outras atividades, produzem mais, vivem e convivem melhor. Dados oficiais apontam que a maioria dos acidentes de trabalho ocorrem na segunda hora extra e o que torna mais contundente é que em torno de 50% dos trabalhadores brasileiros realizam hora extra. Reduzir a jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem reduzir os salários, é um dos projetos de desenvolvimento do Brasil, mas até que ponto isto pode se tornar realidade? Uma questão difícil de responder principalmente em um país capitalista onde, além de privatizarem serviços que poderiam ser públicos, também privatizam nosso direito de estar mais tempo em família, estudando ou garantindo, até mesmo, uma segunda renda.
É evidente que trabalhadores menos estressados, com maior convívio familiar e tempo livre para outras atividades, produzem mais, vivem e convivem melhor. Dados oficiais apontam que a maioria dos acidentes de trabalho ocorrem na segunda hora extra e o que torna mais contundente é que em torno de 50% dos trabalhadores brasileiros realizam hora extra. Reduzir a jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem reduzir os salários, é um dos projetos de desenvolvimento do Brasil, mas até que ponto isto pode se tornar realidade? Uma questão difícil de responder principalmente em um país capitalista onde, além de privatizarem serviços que poderiam ser públicos, também privatizam nosso direito de estar mais tempo em família, estudando ou garantindo, até mesmo, uma segunda renda.
Diversos setores empresariais resistem a tal mudança com alegação de que traria a prejuízos na produção, esquecendo, porém, que anteriormente a jornada de trabalho era de 48 horas caindo para 44 e os resultados foram positivos, como no final dos anos 1980 quando houve um aumento da produtividade de 84% deste período até 2008.
Com mais tempo livre para outras atividades, o nível de qualificação profissional dos trabalhadores tende a aumentar, os gastos com a saúde diminuirão, haverá mais vagas no mercado de trabalho e o incentivo à cultura e ao lazer serão mais bem absorvidos por esta classe de cidadãos que só desejam uma vida mais digna, com menos escravidão.
“Portanto, se o homem não tem a oportunidade de desenvolver e enriquecer seu conhecimento e cultura, torna-se incapaz não só de compreender o mundo que o cerca, mas também de agir sobre ele e, em uma tomada de consciência, mudá-lo”.
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