Uma história de 25 anos, mais um sem-terra morto. Desta vez foi o trabalhador rural Elton Brum da Silva, assassinado em São Gabriel, Rio Grande do Sul. Conforme os indícios da bala, Elton foi atingido pelas costas, por brigadianos que faziam o despejo quando já não havia resistência por parte dos trabalhadores.
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Pelo país, histórias parecidas são contatadas com freqüência sobre os diversos assassinatos de trabalhadores rurais e noticiadas de maneira duvidosa pela polícia e pelos interessados na repressão ao movimento. Aqui no estado, a perseguição aos sem-terra é encabeçada pelo Ministério Público e pela governadora Yeda Crusius (PSDB), que juntos já haviam fechado as escolas itinerantes do MST, no início do ano, deixando mais de 300 crianças sem ensino.
Pelo país, histórias parecidas são contatadas com freqüência sobre os diversos assassinatos de trabalhadores rurais e noticiadas de maneira duvidosa pela polícia e pelos interessados na repressão ao movimento. Aqui no estado, a perseguição aos sem-terra é encabeçada pelo Ministério Público e pela governadora Yeda Crusius (PSDB), que juntos já haviam fechado as escolas itinerantes do MST, no início do ano, deixando mais de 300 crianças sem ensino.
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O contra-senso é ainda maior nacionalmente pois, além da campanha de criminalização e preconceito ser engrossada pela imprensa corporativa, tem na sua linha de frente o excelentíssimo presidente do Supremo Tribunal Federal, o ministro Gilmar Mendes. Este mesmo, representante-mor dos latifúndios brasileiros, que exige presteza nas investigações de recursos públicos destinados aos sem-terra. O mesmo que, ao lado de todo aparato Judiciário, da bancada ruralista no Congresso Nacional, dos mandatários do agronegócio, da direita aparelhada e da grande mídia, ignorou quando empresas e fazendeiros, igualmente favorecidos pelo dinheiro público, se envolveram na morte de centenas de trabalhadores rurais, com a depredação do meio ambiente, com a grilagem, a monocultura, o trabalho escravo e infantil, com o fato de que nosso país tem uma infinidade de terras férteis e milhões morrendo de fome, que os sem-terra são herdeiros de uma dívida histórica do estado brasileiro.
O contra-senso é ainda maior nacionalmente pois, além da campanha de criminalização e preconceito ser engrossada pela imprensa corporativa, tem na sua linha de frente o excelentíssimo presidente do Supremo Tribunal Federal, o ministro Gilmar Mendes. Este mesmo, representante-mor dos latifúndios brasileiros, que exige presteza nas investigações de recursos públicos destinados aos sem-terra. O mesmo que, ao lado de todo aparato Judiciário, da bancada ruralista no Congresso Nacional, dos mandatários do agronegócio, da direita aparelhada e da grande mídia, ignorou quando empresas e fazendeiros, igualmente favorecidos pelo dinheiro público, se envolveram na morte de centenas de trabalhadores rurais, com a depredação do meio ambiente, com a grilagem, a monocultura, o trabalho escravo e infantil, com o fato de que nosso país tem uma infinidade de terras férteis e milhões morrendo de fome, que os sem-terra são herdeiros de uma dívida histórica do estado brasileiro.
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Assim como o jamais esquecido massacre de Eldorado dos Carajás (PA), em 1996, onde a polícia matou 19 sem-terras, bem como a morte de milhares de indígenas, quilombolas, missionários, sindicalistas, lutadores da reforma agrária e dos direitos humanos, por décadas e séculos a fio de impunidade, o assassinato do trabalhador rural Elton Brum é motivo para intensificarmos nossa indignação, de relembrar nossa batalha pela justiça social e pela soberania popular, de nosso apoio incessante ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra que gritam todos os dias: “Por nossos mortos, nem um minuto de silêncio. Toda uma vida de luta!”.
Assim como o jamais esquecido massacre de Eldorado dos Carajás (PA), em 1996, onde a polícia matou 19 sem-terras, bem como a morte de milhares de indígenas, quilombolas, missionários, sindicalistas, lutadores da reforma agrária e dos direitos humanos, por décadas e séculos a fio de impunidade, o assassinato do trabalhador rural Elton Brum é motivo para intensificarmos nossa indignação, de relembrar nossa batalha pela justiça social e pela soberania popular, de nosso apoio incessante ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra que gritam todos os dias: “Por nossos mortos, nem um minuto de silêncio. Toda uma vida de luta!”.
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